quinta-feira, 17 de junho de 2010

Era aos fins de semana ou, quando chegava a casa e estávamos irrequietos, que fazia uns aviões de papel.
Eram pura magia para os nossos olhos.
Esperávamos ansiosamente, vibrando, enquanto afinava as máquinas, acertando os vincos do papel.
Estavam prontos.
Era então que soltava uma gargalhada e com um gesto preciso lançava-os para o ar.
Lembro-me da luz do papel e do rosto do meu pai.

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