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Brett Armory |
domingo, 29 de julho de 2012
sábado, 28 de julho de 2012
terça-feira, 24 de julho de 2012
La Fille du Garde-Barriere
Outro dia entrou no quarto dos gémeos e olhou para uma das paredes.
Lembrou-se da outra, há 35 anos, num sétimo andar;
Chão de madeira, meticulosamente encerado; um globo gigante em papel de arroz e bambu, dizia-se
um colchão de espuma sobre uma esteira, coberto com uma manta de lã grossa, cores brilhantes. (Chefchauen, Tanger?)
Havia uma estante feita com tábuas de pinho, grossas, assentes em tijolos.
Um berço, em azul escuro, que servia nos primeiros meses, de cama e meio de transporte.
E a banheira, aquele objecto assustador, que a memória deixa ver como uma estrutura metálica forrada com um oleado forte, azul claro.
E na parede, La Fille du Garde-Barriere, um poster imenso com cores intensas que chamavam o olhar do Di, invariavelmente.
diziam sempre que era o vermelho.
sábado, 30 de junho de 2012
terça-feira, 19 de junho de 2012
quinta-feira, 7 de junho de 2012
segunda-feira, 4 de junho de 2012
domingo, 27 de maio de 2012
segunda-feira, 23 de abril de 2012
Era domingo e o dia corria limpo
A memória, um ermo. Sem regresso, nem desejo;
- A M. tem um mundo dela.!
Ainda ouviu dizer.
quinta-feira, 19 de abril de 2012
quarta-feira, 18 de abril de 2012
sexta-feira, 30 de março de 2012
sábado, 24 de março de 2012
Hoje, quando saí para fumar e me aproximei da Fortaleza,
sorvi o mar da minha infância.
Achei a mesma cor, o mesmo cheiro,
a mesma hora.
Gosto de assistir à relação, que as pessoas dali têm com o mar.
Lembro-me, em criança, de sentir estranheza por não descerem à praia; achava então, que, para eles seria inútil viver num lugar como aquele.
Agora vive com eles, trata-lhes das coisas, e estranha a relação que têm com o horizonte que os cega
Não se vêm fora dali, estão presos na lonjura que o olhar determina.
Todos os anos esperam e lamuriam pela vinda dos fascistas veraneantes, sobre quem chalaçam, amiúde.
sorvi o mar da minha infância.
Achei a mesma cor, o mesmo cheiro,
a mesma hora.
Gosto de assistir à relação, que as pessoas dali têm com o mar.
Lembro-me, em criança, de sentir estranheza por não descerem à praia; achava então, que, para eles seria inútil viver num lugar como aquele.
Agora vive com eles, trata-lhes das coisas, e estranha a relação que têm com o horizonte que os cega
Não se vêm fora dali, estão presos na lonjura que o olhar determina.
Todos os anos esperam e lamuriam pela vinda dos fascistas veraneantes, sobre quem chalaçam, amiúde.
terça-feira, 7 de fevereiro de 2012
terça-feira, 31 de janeiro de 2012
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