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terça-feira, 22 de junho de 2010

Tenho um bloqueio quase definitivo com a condução.
Viver no campo e não conduzir, não se enquadra.
Sábado espero estraçalhar este bloqueio, e se para isso for preciso deixarem-me numa rampa com a subtileza de ter de acertar com o ponto de embraiagem, que seja.
Se deixar ir o carro abaixo, não vou ouvir nada.
Se me enganar nos pedais, vou achar normal.
Se me sobrarem manípulos para as mãos disponíveis, vou-me multiplicar.
Tudo isto, espero, com a disponibilidade do Miguel :)

sábado, 19 de junho de 2010

Art Deco

quinta-feira, 27 de maio de 2010

As senhoras que sabem tudo

As senhoras que sabem tudo, dizem o que lhes vai na alma e o que as ouvintes lhes vão sugerindo por entre olhares insinuantes, enquanto salivam pela confirmação dos seus estados miseráveis.
É hábito, juntarem-se e visitarem as senhoras que sabem tudo.
Não aguentam regressar sozinhas, depois de assistirem ao desmascarar das suas fragilidades .
E é todo o tipo de pessoas, de todas as idades que alimenta esta relação.
Uma relação estranha de poder.

quarta-feira, 31 de março de 2010

Caga latas

Hoje, um cliente que sabe tudo, que cherica por todo o lado, como faro de cão, e utiliza esse ardil para mover influências que o levaram a ser uma pessoa temida, odiada, mas aceite, numa sociedade que só se sabe relacionar nesta fórmula, falava com ódio indisfarçável da caça fortunas,
uma mulher com poderes mágicos que se tem aproveitado das fraquezas das pessoas para enriquecer.
Sorri, e pensei dizer, como quando era menina muito pequena, numa conversa de mulheres, onde se atirava para o ar as alcunhas das outras pessoas, e eu disse, muito naturalmente:
- E tu és a caga latas!

terça-feira, 30 de março de 2010

Miséria

Sorry, Derb Kirkeeid
Hoje, estava a chegar do almoço e deparei-me com um personagem esparramado no sofá ,que estava ali mesmo à minha espera.
Olhei, e no Gabinete ao lado do meu, a Su debatia-se com mais uns.
Chamei o personagem, de fato preto mal pronto e camisa branca desabotoada, cabelos que caíam em fios longos, como uma teia baça, um bigode ao estilo sem estilo, e uns óculos que lhe escorregavam pelo nariz, quando se começou a descompor.
Pois tratava-se de um artista, pintor, autodenominado, que tinha feito um crédito para comprar uma máquina fotográfica, e que não tinha aquele tipo de inteligência que o levava a lidar com as contas.
Eu, como afirmava a personagem, não era artista, tinha uma cabeça diferente, percebia aquelas coisas.
E eu ainda tentei, mas não fui longe.
Porque o personagem chamou-me antipática, sem inteligência, incompetente e ainda me perguntou se sabia o que era o livro amarelo.
Não parava de se ouvir.
E lá saiu, tristemente convencido que é um autodenominado artista pintor.
Vi a miséria.

domingo, 21 de março de 2010

Pedigree na Europa, ...

Encontraram-se, para assistir a um espectáculo, e foram apresentadas, pela amiga comum, que sublinhou não conhecer ninguém com tanto pedigree como a A., que é portuguesa de origem francesa.
Tudo isto se passa entre três mulheres, 2 senhoras portuguesas e uma indiana que têm em comum a paixão pela história das coisas e a eficácia na sua procura.
Quando a senhora indiana, de uma extrema educação, ouviu os nomes de família da A., só foi capaz de exclamar:
-I'm fascinated about your name, where did you get it?
A minha amiga A., explicou que a familia do pai era francesa e daí o nome.
Quando chegou a casa, ainda a pensar na surpresa da senhora indiana sobre o seu nome de família, comentou com uma das filhas, que a lembrou de uma cena que tinha ocorrido numa viagem que tinham feito à India, e então a tal surpresa era porque em hindi, o nome de familia quer dizer cebola frita.
Aí rimo-nos, perdidamente, a Ana a comentar a delicadeza da senhora que não lhe fez mais perguntas sobre o nome e eu a pensar na surpresa da senhora indiana a pensar que na Europa as pessoas pedigree têm nomes como cebola frita.
Delicioso.

terça-feira, 5 de janeiro de 2010

A fórmula

O marido saiu, e a senhora, católica praticante, que tem os pobrezinhos a quem faz os seus donativos, olha para a minha amiga que se casou recentemente e confidencia:
Dou-lhe um conselho para não arranjar problemas no seu casamento.
-Não se negue, nunca se negue.
Há uns anos tive um problema com o meu marido,
mas até hoje, nunca mais.
E se ele não tiver vontade, provoque-o.
Se não for bom, diga que foi.
E já lá vão quase quarenta anos!
Já ouvi o marido dizer, que a mulher é muito nervosa...:)

quinta-feira, 31 de dezembro de 2009

2009 passou-se,

Há uns anos, , vi-me num fim de ano
às voltas com a minha inexistência.
Foi duro.
Hoje, sou eu, os cães e amanhã.
2009 passou-se