segunda-feira, 27 de julho de 2009

Taxi driver

Hoje foi demais.
Mal entrei num taxi e disse para onde queria ir, o motorista sorriu e começou do nada a dizer, que se fosse ele a fazer o homem, não havia boca, o estômago era um fecho que abria e lá vai disto, as canelas estavam atrás, e não na parte da frente da pernas, para se evitar as dores quando se bate com a dita...
Os olhos estavam na ponta dos dois indicadores e, entretanto explicava, a olhar para mim com a cabeça do dedo, que assim olhava para todo o lado e, volta e meia lá olhava para mim com o dedo em riste.
Cautelosamente, cheguei ao meu destino e saí, sem dizer mais nada a não ser perguntar pelo preço da corrida.
Taxi driver

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