domingo, 24 de julho de 2011
sábado, 23 de julho de 2011
sexta-feira, 22 de julho de 2011
A bruxa
Que vida estranha.
Pensava ter fechado a porta ao vento,
que o dia estava acabado.
A vida é uma surpresa, pensava.
Surreal, no infinito.
Estava no quintal, preparava-se para a limpeza da cozinha, quando aquela mulher assomou à cancela em ar de choro, a chamar por ela.
Olhou, e viu uma pessoa envelhecida, de cabelos curtos, grisalhos, e nas mãos tortas as chaves de um carro, que enrolava frenéticamente nos dedos.
Aproximou-se, sem a reconhecer.
Chorava enquanto lamuriava uma história confusa;
foi por ali fora até dizer que não tinha onde dormir,
que a Segurança Social a tinha posto fora de casa, por maus tratos ao marido.
Perguntou-lhe então onde morava, porque é que tinha ido ali ter, porquê a ela?
Foi quando então se deu conta.
Aquela mulher, que enrolava as chaves freneticamente, era a "bruxa" da casa do alto!
A vida é um mistério.
Pensava ter fechado a porta ao vento,
que o dia estava acabado.
A vida é uma surpresa, pensava.
Surreal, no infinito.
Estava no quintal, preparava-se para a limpeza da cozinha, quando aquela mulher assomou à cancela em ar de choro, a chamar por ela.
Olhou, e viu uma pessoa envelhecida, de cabelos curtos, grisalhos, e nas mãos tortas as chaves de um carro, que enrolava frenéticamente nos dedos.
Aproximou-se, sem a reconhecer.
Chorava enquanto lamuriava uma história confusa;
foi por ali fora até dizer que não tinha onde dormir,
que a Segurança Social a tinha posto fora de casa, por maus tratos ao marido.
Perguntou-lhe então onde morava, porque é que tinha ido ali ter, porquê a ela?
Foi quando então se deu conta.
Aquela mulher, que enrolava as chaves freneticamente, era a "bruxa" da casa do alto!
A vida é um mistério.
Lucian Freud |
terça-feira, 5 de julho de 2011
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