terça-feira, 7 de setembro de 2010

Silves

Silves ao entardecer é um deslumbramento. São de ouro, os tons que enrubescem as pedras e entram pela noite plácida, acolhendo cheiros doces, inequívocos, enquanto subimos a calçada numa toada antiga.
Às minhas origens.
Ruelas, casas baixas, pés descalços, que me lembro, deslizarem nas pedras reluzentes de séculos.
O cheiro dos figos e as amêndoas, em tabuleiros na açoteia.
O chão.
E o castelo, a volumetria da Sé, a inclinação da calçada, as casas renascidas, as ruínas, memórias.
Xelb

1 comentário:

  1. Também adoro Silves. Venho aqui silenciosamente, mas desta vez não resisti ao comentário.
    ~CC~

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