John Casey via |
sexta-feira, 30 de março de 2012
sábado, 24 de março de 2012
Hoje, quando saí para fumar e me aproximei da Fortaleza,
sorvi o mar da minha infância.
Achei a mesma cor, o mesmo cheiro,
a mesma hora.
Gosto de assistir à relação, que as pessoas dali têm com o mar.
Lembro-me, em criança, de sentir estranheza por não descerem à praia; achava então, que, para eles seria inútil viver num lugar como aquele.
Agora vive com eles, trata-lhes das coisas, e estranha a relação que têm com o horizonte que os cega
Não se vêm fora dali, estão presos na lonjura que o olhar determina.
Todos os anos esperam e lamuriam pela vinda dos fascistas veraneantes, sobre quem chalaçam, amiúde.
sorvi o mar da minha infância.
Achei a mesma cor, o mesmo cheiro,
a mesma hora.
Gosto de assistir à relação, que as pessoas dali têm com o mar.
Lembro-me, em criança, de sentir estranheza por não descerem à praia; achava então, que, para eles seria inútil viver num lugar como aquele.
Agora vive com eles, trata-lhes das coisas, e estranha a relação que têm com o horizonte que os cega
Não se vêm fora dali, estão presos na lonjura que o olhar determina.
Todos os anos esperam e lamuriam pela vinda dos fascistas veraneantes, sobre quem chalaçam, amiúde.
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